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sábado, 24 de março de 2018

Catarina: o tempo e a cura

Logo na sala de parto, em meio àquela mistura de sentimentos, minha pequena Catarina foi diagnosticada com uma patologia chamada laringomalácia. Eu, mãe de primeira viagem, nunca ouvira nada semelhante! 

Pois bem, esse problema é caracterizado por uma condição da laringe do bebê (que é mais mole).  E o que isso causa? Depende! Em casos graves, ela pode exigir uma intervenção cirúrgica - pois o bebê apresenta certa dificuldade de respirar, mamar, refluxo intenso... enfim! Há uma gama de possibilidades dependendo da gravidade de cada caso. 

Graças a Deus, a laringomalácia da Catarina foi entendida como leve. Ela sempre mamou e dormiu muito bem, embora apresentasse bastante refluxo quando muito pequena (que se resolveu totalmente aos 08 meses). 

Na introdução alimentar, não tivemos nenhum problema. Nunca precisamos de nenhuma intervenção e ela nunca teve nenhuma laringite. Para nós, a luta era contra os ruídos produzidos pela passagem do ar por sua pequena laringe: o estridor. 

Minha bebê sempre fez barulhos! Quando respirava, quando dormia, quando sorria. Quando mamava, quando engatinhava, quando corria. Era um barulho doído (pois não era esperado). As propagandas da TV nunca mostram bebês que fazem barulho - mas a minha fazia. 

Por muito tempo me culpei pensando o que eu teria feito ou mesmo deixado de fazer... Chorei muito, chorei dias e noites inteiras. Olhava para ela e pensava "Será que eu vou conseguir?" A sensação de impotência tomava conta pois o único remédio que eu poderia dar a ela, mesmo que gastasse todo o dinheiro que eu tinha no banco, era o tempo. Ela somente precisava de tempo para crescer e melhorar sua condição.

Ah, o tempo! Como és divino! Quantos ensinamentos me trouxeste! Se eu pudesse escolher novamente, não tomaria outro caminho. Quanto amadurecemos contigo: Joel, Catarina e eu. 

Agora, após 02 anos e 05 meses, recebemos alta definitiva da otorrino. Ela está curada. E o barulho? Ah, de vez em quando ainda escutamos um pequeno ruir mas ele se tornou música e sinal de vida para nossos ouvidos apaixonados 💛

By mamãe Vanessa Lyra

Vivendo com Laringomalácia

Postado em 24/03/2018
Revisado em 19/02/2019

Salma: vencendo e aprendendo

Vou contar a história da minha bebê Salma, de sete meses. Salma é minha segunda filha. Eu não tinha idéia do que era laringomalácia. Ele nasceu de cesariana com 39 semanas e 3.600kg. 

Ela ficou uma hora na incubadora por ingerir líquido e não chorar como devia. Na segunda noite foi que começou o ruído. Minha mãe e eu não dissemos nada a princípio. No final, comentamos com a pediatra que me explicou que não era nada demais. 

Salma estava sempre dormindo, nunca chorava ou pedia comida. Fomos muito ao pediatra porque ela não ganhava peso não respirava bem. A médica estava muito tranquila e dizia que era normal e que ela era saudável. 

Acabei indo ao hospital porque ela não produzia nada e não tinha força para mamar. O pediatra disse que tínhamos que complementar com fórmula. Comecei dando 30 ml. Era difícil que ela tomasse tudo. Quando conseguia mamar mais, vomitava. Mudamos o leite e Salma parou de vomitar - mas ainda tinha refluxo. Atualmente ela toma leite AR e está melhor. 

Depois de duas ou três idas ao hospital por causa do estridor, nos encaminharam para o otorrino. Na primeira avaliação ele disse que era leve. Já em fevereiro, em outra consulta, nos disseram que era mais grave (mas que não era necessário fazer cirurgia). Nos encaminharam para o gastro e estamos esperando. O médico também me aconselhou a não viajar. 

Salma hoje se alimenta bem mas ainda não engorda. Ela está pesando 6,7 kg. O otorrino me disse que as coisas se resolveriam até o segundo/terceiro ano. Demoramos a nos acostumar com a LM: mas agora estamos conseguindo 💟😊

By mamãe Lola

Publicado em 24/03/2018
Revisado em 19/02/2019